Valorize sempre seus relacionamentos

quarta-feira, 21 de maio de 2014



Deus, quando criou o ser humano, criou-o com algumas necessidades e limitações. A necessidade primária e mais veemente para o ser humano é a de ser amado pelo Senhor e pelas pessoas. Não adianta tentar ignorar essa necessidade; não dá para mascará-la com outras coisas nem fingir que não a temos. Ela é uma realidade espiritual e emocional. O nosso Senhor é um Deus de relacionamento: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. E nos criou para mantermos relacionamentos saudáveis.

O apóstolo Paulo ilustrou essa necessidade muito bem quando escreveu em 1 Coríntios 12.21: “O olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós”.

Quantas vezes fazemos isso em nossos relacionamentos de modo inconsciente ao evitarmos alguém que seja da nossa família, do no nosso ambiente de trabalho e muitas vezes até da nossa igreja.

Pedro, em sua primeira epístola, 4.10, disse que os bons relacionamentos eram uma das formas básicas que Deus usava para mudar nossa vida e demonstrar Seu amor por nós. E é na igreja que realmente conhecemos e experimentamos Seu toque na terra.

O relacionamento com Deus é primordial e importante. No entanto, a Bíblia não desvincula o nosso relacionamento com Deus do nosso relacionamento com as pessoas que fazem parte de Seu Corpo espiritual. Ao contrário. Ele disse que, se não tivermos relacionamentos bons e amorosos com nossos semelhantes, não o conheceremos.

Em 1 João 4.20,21, está escrito: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão”.

O que muitos cristãos não compreendem é que se relacionar com os outros é uma atividade espiritual. Por isso, Satanás faz de tudo para interferir em nossos relacionamentos trazendo conflito e contenda e tentando isolar o ser humano. Ele sabe que precisamos uns dos outros; afinal, somos seres criados para o relacionamento, e não para o isolamento. E quando nos isolamos, damos brechas para o diabo agir em nossa vida.

Pensamos muitas vezes que a vida espiritual se resume a estarmos bem com Deus, mas Ele nos diz que a verdadeira espiritualidade implica uma vida de amor com Ele e com nosso próximo. Como está escrito em Mateus 22.37-40: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.

Gostaria que você fizesse a si mesmo as seguintes perguntas:

1- Como estou me relacionando com as pessoas?

2- Meus relacionamentos estão sendo produtivos, melhor a cada dia?

3- Em que posso melhorar?

Algumas vezes achamos que o serviço cristão é o único indicador de que estamos crescendo espiritualmente, quando, na verdade, os nossos relacionamentos humanos são sempre ótimos indicadores de nossa vida espiritual. Jesus veio a este mundo não apenas para nos salvar, mas também para nos mostrar como amar Deus e os outros seres humanos (João 13.34,35).


Nas pregações, costuma-se a enfatizar muito o nosso relacionamento com Deus. Na Bíblia, porém, vemos que ambos — o amor a Deus e ao próximo — são vitais para o nosso crescimento espiritual e emocional. Na verdade, uma coisa não pode existir sem a outra.

Pra. Elizete Malafaia

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